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Papa envia apoio e orações aos bispos dos EUA

Bento XVI enviou seu apoio e orações aos bispos dos EUA, que celebraram sua assembleia anual esta semana em Baltimore.
Foi o que assinalou o secretário de Estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, em um telegrama que enviou em nome do Papa ao núncio apostólico nos EUA, o arcebispo Pietro Sambi.
A mensagem assegurava as orações do Santo Padre, invocando a “sabedoria do Espírito Santo” sobre a assembleia.
Dava assim testemunho de sua oração para que as deliberações da conferência ajudem ao crescimento espiritual de todas as pessoas dos EUA.
Em conferência de imprensa esta quarta-feira, o arcebispo Joseph Kurtz, de Louisville, em Kentucky, expressou sua satisfação pelos resultados dos últimos dias.
A Conferência episcopal havia aprovado cinco prioridades em uma assembleia prévia, incluindo: fortalecer o matrimônio, formação de fé centrada na prática sacramental, vocações ao sacerdócio e à vida religiosa, vida e dignidade da pessoa humana e reconhecimento da diversidade cultural.
Nesta assembleia, os bispos aprovaram 65 atividades derivadas dessas prioridades, que se realizarão durante os próximos dois anos.
Direção
O cardeal Sean O'Malley, de Boston, destacou que “o enfoque desenvolvido ao longo dos últimos anos deu uma direção a nossa Igreja”.
Como parte dessas prioridades, a conferência aprovou uma carta pastoral intitulada “Matrimônio: amor e vida no plano divino”, assim como um documento sobre tecnologias reprodutivas intitulado “Amor vivificante em uma era de tecnologia”.
Ambos documentos já estão disponíveis no portal web da Conferência episcopal norte-americana.
O cardeal Justin Rigali, da Philadelphia, presidente do Comitê de Atividades Pró-vida, foi questionado por jornalistas se o último documento contém alguma orientação sobre a questão da adoção de embriões congelados.
Ele respondeu que o comunicado da conferência segue a linha da instrução vaticana “Dignitas Personae”, documento em que, como recordou o cardeal, a Santa Sé não a proíbe nem aceita. Por isso, “não estamos em condições de oferecer uma resposta absoluta definitiva a esta questão”.
O bispo William Lori, de Bridgeport, Connecticut, presidente da Comissão de Doutrina da Fé do episcopado, explicou que esta questão tem sido estudada cuidadosamente.
A orientação, neste momento –disse– é evitar dar esse passo, “até que haja mais clareza sobre todos os aspectos implicados”.

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