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Bispos de Hiroshima e Nagasaki pedem o fim das armas nucleares
3/16/2010 12:27:00 PM | Postado por
Grupo enchei-vos do E.S de Deus |
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Os bispos católicos de Hiroshima e Nagasaki – as únicas cidades a sofrerem bombardeios nucleares em tempo de guerra – exortaram os líderes mundiais a abolir as armas nucleares em todo o mundo – cujo o número, segundo eles, pode chegar à cifra de 20 mil ogivas.
Mitsuaki Takami, bispo de Nagasaki, Joseph Atsumi Misue, bispo de Hiroshima, publicaram uma declaração conjunta em 26 de fevereiro, às vésperas das reuniões da cúpula de segurança nuclear em Washington, prevista para abril, e da conferência de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear, que será realizada em maio em Nova York.
“Como bispos da Igreja Católica de Hiroshima e de Nagasaki, no Japão, único país do mundo a ter sido alvo de ataques nucleares, pedimos que o presidente dos EUA, o governo japonês e os líderes dos demais países façam todo o possível para abolir as armas nucleares”, afirmam eles em sua declaração.
O bispo Takami nasceu em março de 1946 em Nagasaki – a segunda cidade a sofrer um bombardeio nuclear, em agosto de 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial. Sua mãe estava grávida quando a cidade foi bombardeada, logo após Hiroshima ter sofrido o primeiro ataque.
Os prelados afirmaram que o pecado dos bombardeios atômicos sobre as duas cidades japonesas “não pode ser unicamente atribuído aos EUA”, “mas também aos demais países, incluído o Japão, que persistiram na guerra durante o curso de sua história”.
No documento, exortam os EUA a “limitarem o propósito de seu arsenal atômico unicamente para dissuadir outros de usá-las”, pedindo que seja dado “ao menos um primeiro passo” na direção da eliminação das armas nucleares e por uma revisão da Doutrina Nuclear dos EUA.
Os bispos pedem ainda ao Japão, que firmou um tratado bilateral de segurança com os EUA, que “demonstre que agirá por si mesmo pela abolição total das armas nucleares”.
O Japão, afirmam os prelados, “tem uma postura excessivamente passiva” na discussão da redução dos arsenais nucleares norte-americanos, porque o país estaria sob a proteção do “guarda-chuva” nuclear dos EUA.
Paralelamente, um grupou de nove Igrejas da Grã-Bretanha lançou uma campanha semelhante, na qual exortam o governo britânico "a empenhar-se para livrar o mundo das armas nucleares, construindo assim um futuro mais seguro para todos".
A campanha de título “Este é o momento” reuniu representantes do Conselho Mundial das Igrejas e outros organismos, com o intuito de exercer pressão sobre os governos de todo o mundo para que todo o material passível de emprego para a fabricação de armas atômicas seja colocado sob controle internacional, e favorecer acordos que tornem ilegal o uso deste tipo de armamento pela Convenção sobre as Armas Nucleares.
A aliança inclui a Igreja da Inglaterra, a Igreja Presbiteriana da Escócia, a Igreja Metodista, a União Batista da Grã-Bretanha, os Quakers, a Igreja Unida Reformada a Conferência Episcopal Católica da Inglaterra e do País de Gales e a Conferência Episcopal Católica da Escócia.
Papa faz convite a jovens: considerar a vocação
3/16/2010 12:25:00 PM | Postado por
Grupo enchei-vos do E.S de Deus |
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Bento XVI convida os jovens a colocar-se à escuta de Deus para descobrir qual é o plano pensado por Ele para as suas vidas, na Mensagem para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deste ano, divulgada hoje.
A JMJ de 2010, cujo tema é “Bom Mestre, o que devo fazer para alcançar a vida eterna?”, supõe um acontecimento especial, afirma o Papa, ao cumprir-se o 25º aniversário da instituição destes encontros pelo Papa João Paulo II.
O Pontífice afirma que a iniciativa do seu predecessor foi “profética”, sublinhando que “trouxe frutos abundantes, permitindo às novas gerações cristãs encontrarem-se, entrarem em atitude de escuta da Palavra de Deus, de descobrir a beleza da Igreja e de viver experiências fortes de fé que levaram muitos à decisão de entregar-se totalmente a Cristo”.
O lema da JMJ deste ano se refere ao episódio do encontro de Jesus com o jovem rico, tema já abordado por João Paulo II em 1985, em sua primeira carta dirigida aos jovens.
Projeto de vida
No jovem do Evangelho, explica Bento XVI, “podemos ver uma condição muito similar à de cada um de vós”.
“Também vós sois ricos de qualidade, de energias, de sonhos, de esperanças: recursos que vós possuís em abundância! – escreve o Papa. A vossa própria idade é uma grande riqueza, não somente para vós, mas também para os outros, para a Igreja e para o mundo.”
“A etapa da vida em que estais imersos é tempo de descoberta: dos dons que Deus vos deu e das vossas responsabilidades”, recorda, acrescentando que é também “tempo de escolhas fundamentais para construir vosso projeto de vida”.
“É o momento, portanto, de interrogar-vos sobre o autêntico sentido da existência e de perguntar-vos: ‘Estou satisfeito com minha vida? Está faltando alguma coisa?’.”
O Papa reconhece que os jovens, como aquele do Evangelho, talvez vivam “situações de instabilidade, de turbação ou de sofrimento”, que os levam a “aspirar a uma vida que não seja medíocre” e a perguntar-se “em que consiste uma vida bem sucedida?” e “qual poderia ser o meu projeto de vida?”, para que esta tenha “pleno valor e sentido”.
“Não tenhais medo de enfrentar essas questões! – exorta. Longe de oprimir-vos, elas expressam as grandes aspirações que estão presentes em vosso coração.”
“Portanto – acrescenta –, devem ser ouvidas. Elas aguardam respostas que não sejam superficiais, mas capazes de atender às vossas autênticas expectativas de vida e de felicidade”.
“Para descobrir o projeto de vida que pode tornar-vos plenamente felizes, colocai-vos à escuta de Deus, que tem um plano de amor por cada um de vós”, aconselha o Papa.
“Com confiança, perguntai-lhe: ‘Senhor, qual é o vosso plano de Criador e Pai sobre a minha vida? Qual é a vossa vontade? Eu desejo realizá-la’. Tende certeza de que Ele vos responderá. Não tenhais medo da sua resposta!”
Acolher a vocação
Por ocasião do Ano Sacerdotal, o Pontífice dedicou um pensamento especial àqueles que sentem o chamado à vida consagrada.
Neste sentido, convidou os jovens a estarem “atentos se o Senhor convida para um dom maior, na via do sacerdócio ministerial, e a permanecer disponíveis para acolher com generosidade e entusiasmo este sinal de especial predileção, traçando, com a ajuda de um sacerdote, do diretor espiritual, o necessário caminho de discernimento”.
A vocação cristã “brota de uma resposta de amor do Senhor e só pode se realizar graças a uma resposta de amor”, sublinha o Papa.
“Não tenhais medo, então, queridos jovens e queridas jovens, se o Senhor vos chama à vida religiosa, monástica, missionária ou de especial consagração: Ele sabe doar profunda alegria àqueles que respondem com coragem!”
Da mesma forma, convidou os que sentem o chamado ao matrimônio a “acolhê-lo com fé, empenhando-se em colocar uma base sólida para viver um amor grande, fiel e aberto ao dom da vida, que é riqueza e graça para a sociedade e para a Igreja”.
Em todos estes casos, trata-se de responder ao projeto que Deus tem para cada um. “A exemplo de muitos discípulos de Cristo, também vós, queridos amigos, acolhei com alegria o convite para o discipulado, para viver intensamente e de modo frutífero neste mundo”, conclui o Papa.
“Nunca é tarde demais para responder-lhe!”
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